domingo, 9 de março de 2014

As poesias do comandante

Álbum de poesias
O mar inspira os poetas, talvez pela imensidão, solidão ou contemplação... E meu pai gostava de escrever poesias durante as viagens. Ele nunca as publicou, provavelmente porque achava que era algo particular que não teria interesse para outros. Lembro que minha tia Lourdes, escritora e poeta, chegou a incentivá-lo algumas vezes.

Sendo assim, publico neste blog, em primeira mão, alguns desses versos. Eles são extremamente simples e "caseiros", se é que eu posso chamar assim e vocês entenderão ao lerem alguns deles. Falam de amor e demonstram a fé na presença de Deus conduzindo as nossas vidas. Como o meu objetivo neste blog é homenagear a memória do meu pai, fica este registro de um outro lado do Comandante Veiga Mattos.

A fonte desses dados é um álbum que ele preparou e deu de presente para a minha mãe, no Natal de 1971. Tudo indica que ele juntou poesias que escreveu ao longo de um tempo, datilografou e colou nas páginas desse álbum. Vejam, a seguir, alguns desses versos, em seu formato original. É necessários clicar sobre a foto para conseguir ler bem.

Dedicatória do álbum

Criança
A união dos amigos
Para completar este assunto, transcrevo algumas trovas que estão no final do álbum. Se, em alguma semana, eu estiver sem inspiração para a atualização do blog, colocarei uma das dezenas de poesias que estão registradas neste álbum.

Trovas

Como uma fada bondosa,
Chegaste devagarinho;
Como aurora radiosa,
Iluminas meu caminho

   - x - x - x - x - x -

Do dia as horas são poucas
E os minutos não bastam,
P´ra contar as coisas loucas
Que o nosso mundo devastam.

   - x - x - x - x - x -

Nesta trova não me atrevo,
Não sei como me expressar,
Dizer do amor que te devo,
E não sei como pagar.

2 comentários:

  1. que bacana, demonstra realmente a pessoa carinhosa e profunda que ele foi.

    beijos, primo. Com carinho.

    Daide

    ResponderExcluir

Envie o seu comentário