Assim nos ensina a professora Marieta Borges*: "Cumprindo a determinação, cerca de três mil “pracinhas” foram enviados para o Arquipélago, com todas as dificuldades da arriscada travessia. Lá, por todos os lados, implantou-se o esquema de acomodação dos soldados e de recebimento e instalação de mais de cinqüenta canhões, de outros equipamentos bélicos e de veículos."
Eu já havia tratado desse assunto aqui neste blog, em dezembro de 2013, porém localizei mais uma foto histórica neste acervo pessoal sobre esse período e reproduzo aqui com a legenda, isto é, com a anotação escrita por ele no verso da foto, três dias após a formalização do reconhecimento do estado de guerra por parte do Brasil.
A seção da Floresta após o memorável tiro de 25-VIII-942. F.Noronha. |
Pesquisando na internet sobre o assunto, encontrei também a foto seguinte, onde, por coincidência, ele também aparece:
Dois anos depois, em 1944, ele já havia retornado ao Rio de Janeiro, onde, na condição de 3º sargento do Exército, completou o curso de aperfeiçoamento na Escola de Artilharia de Costa. Atualmente essa Escola funciona na Vila Militar, mas na época era na Fortaleza de São João, na Urca, onde hoje está a Escola Superior de Guerra. A anotação no verso é sucinta, mas na foto a marcação em volta do seu rosto é evidente.
Na Escola de Artilharia de Costa - Rio 1944 |
* Referência: Marieta Borges. Fernando de Noronha e a segunda guerra mundial. Disponível em marietaborges.blogspot.com.br. Acesso em 31 de agosto de 2014.