Almte. Ivens Ferraz, autor do Manual |
Essa trasncrição de alguns itens desse capítulo, eu dedico aos marítimos e aos que se interessam pelas fotos, histórias e artigos que eu vou colocando neste blog. E imagino o meu pai lendo e fazendo as suas anotações, a partir deste livro, no início de sua carreira profissional.
PARTE INOÇÕES SOBRE O ESTUDO DO NAVIOCAPÍTULO INomenclatura e descrição sumária de um navio
Navio, barco ou embarcação. - Chama-se assim a todo o flutuador estável, estanque e resistente destinado a navegar no mar.
Casco. - É o invólucro exterior do navio e que o torna impermeável à água. Consta de fundo, encolamento e costado e da sua forma dependem em grande parte a velocidade e qualidade náuticas do navio.
Proa (Pr.) é a parte anterior do casco oposta à popa, em forma de cunha para cortar fàcilmente o mar. Popa (Pp.) é a parte posterior do navio.
Estibordo (EB) e Bombordo (BB) são, respectivamente, os bordos direito e esquerdo do navio, olhando para a proa.
Convés. - É o chão de qualquer pavimento. Às primeiras fiadas de madeira ou chapa do convés junto às amuradas, chama-se trincants.
Estiva, bailéu e porão. - O espaço interno do navio abaixo do último pavimento chama-se estiva ou porão de estiva. Ao fundo da estiva chama-se bailéu. À parte mais baixa da estiva, para onde correm as águas de infiltração, chama-se porão ou sentina.
Âncoras. - Ou ferros, são peças que, lançadas para o fundo do mar, servem para sustentar os navios presos nos ancoradouros. Os ferros estão ligados ao navio por correntes, amarras, constituídas por anéis de ferro chamados elos. O comprimento da amarra é de 120 braças, divididas em quarteladas de 15 braças cada, ligadas por manilhas.
Leme. - É o aparelho destinado ao governo do navio, colocado à popa encostado ao cadaste, e compõe-se de madre, porta e cachola.
Paióis. - Espaços onde se arrumam mantimentos e artigos necessários aos serviços de bordo (Paióis de carvão, Paiol da amarra, etc.).
Tanques. - Destinados ao transporte de combustível líquido, água doce, etc.